quinta-feira, 14 de abril de 2011

Programa do leite de Tangará continua parado

Desde o mês passado que os beneficiários do programa do leite de Tangará não recebem o leite de vaca. No Município duas empresas são responsáveis pela entrega do leite, a APASA que faz a entrega do leite de cabra e a ILBASA, responsável pela entrega do leite de vaca. O leite de cabra continua com a sua distribuição normal e mesmo com os problemas de caixa do governo anterior e do atual a empresa tem cumprido fielmente o seu contrato. Já com a ILBASA, empresa com sede em Tangará a situação é a oposta, desde o final de fevereiro que ela não distribui a sua cota de leite. Outro fator que está preocupando os beneficiários é a notícia de que o local de distribuição e a comissão local irão mudar. Atualmente o ponto de entrega é a Escola Estadual Prefeito João Ataíde, e os responsáveis são os funcionários da escola: Gilvan Lima, Margarida Soares e Tião Custódio. No último domingo o ex-prefeito Gija em seu programa na rádio comunitária da Cidade, anunciou que o leite passará a ser entregue na Associação Filhos da Esperança e que a nova comissão também será formada por funcionários do Estado. Segundo Gilvan Lima com relação à falta do leite o problema e da ILBASA e do Governo do Estado e que acredita que seja de ordem financeira. “A nossa função é de organizar o cadastro dos beneficiários, receber e entregar o leite nas datas previamente e amplamente divulgadas e isso nós temos feito desde que o Programa passou a ser distribuído na Escola João Ataíde. Lamentamos apenas que um programa tão importante que tem um alcance social tão grande esteja passando por esses problemas. Qualquer governo deveria colocar o programa do leite como de extrema prioridade já que a falta do produto pode afetar drasticamente o crescimento saudável das crianças que em muitos casos só tem o leite como fonte de alimentação diária”, disse Gilvan.

Com relação à troca da comissão local, Gilvan Lima disse que esteve na SETHAS na sala da Coordenação do Programa do Leite e tomou conhecimento do fato. “Para nós é uma coisa natural, sempre que acontece uma mudança de governo é comum que isto aconteça, lamento apenas que essa mentalidade de alguns políticos ainda continue nos dias atuais. O nosso trabalho é praticamente voluntário, recebemos uma gratificação irrisória frente ao trabalho que temos para organizar tudo e distribuir o leite, somos funcionários do Estado e além da responsabilidade com o Programa ainda temos que desempenhar nossas atribuições normais na escola. Sempre trabalhamos com satisfação por que estávamos prestando um serviço de cunho social importante para a nossa comunidade”, falou.
Gilvan Lima disse ainda que não foi procurado pela nova comissão e espera que isto aconteça o mais rápido possível para que possa existir uma transição com tranqüilidade e tudo que estiver ao alcance, à nova comissão poderá contar com eles.

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