quinta-feira, 28 de abril de 2011

VEREADOR É PRESO POR NÃO PAGAR PENSÃO ALIMENTICIA.

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Quem disse que político nunca vai para a cadeia no Brasil? Pode ser difícil, mas se dever amalvada (pensão alimentícia), vai em cana rapidinho!
O vereador de Presidente Alves, Waldir Luiz Lamberti (PTB), mais conhecido como Bady, foipreso na tarde desta segunda-feira, em Bauru, por não pagar pensão alimentícia.
Segundo ele, por volta das 14h, ao procurar a Delegacia Secional de Bauru para registrar um BO, após consulta do delegado ao sistema informatizado, acabou sendo surpreendido com o mandado de prisão expedido contra ele no último dia 30.
Os valores devidos, de acordo com o vereador, referem-se a três meses de pensão alimentícia em atraso, no total de R$ 1,5 mil. O processo foi instaurado pela 2ª Vara de Família e Sucessões de Itaquera. A cópia do mandado de prisão só teria chegado à unidade por volta das 19h. Por volta das 20h30, ele foi transferido para a Cadeia Pública de Duartina.
Um fato curioso é que o suplente do parlamentar, Fábio Luiz Legramandi (PTB), é investigador da Seccional de Bauru e estava na delegacia no momento em que Bady foi preso.
Fico até imaginando o que o suplente devia estar pensando: “Hahaha! Agora a vaga de vereador é minha! Apodreça na cadeia Bady!!!”
O vereador ficou conhecido nacionalmente após um colega de plenário, Cristiano dos Santos (DEM), jogar uma garrafa de água nele durante uma sessão da Câmara de Presidente Alves, por causa de uma discussão.
No último dia 8, o vereador mais votado de Bauru nas últimas eleições, Amarildo de Oliveira (PPS), ficou preso por cerca de uma hora, por falta de pagamento de pensão alimentícia de dois filhos.
Após cerca de 24 horas preso em uma cela da Cadeia Pública de Duartina por não pagar pensão alimentícia ao filho de 18 anos, o vereador de Presidente Alves (56 quilômetros de Bauru), Waldir Luiz Lamberti, o Bady (PTB), conseguiu reunir o valor cobrado, no total de R$ 5 mil, e foi solto no início da noite de ontem por decisão da Justiça.
De acordo com o vereador Bady, o valor cobrado pela Justiça refere-se ao pagamento, com valores corrigidos, de pensão alimentícia retroativa a outubro do ano passado, em favor do filho de 18 anos que foi criado pela sua mãe, mas mudou-se para a Capital em setembro do ano passado. O vereador explica que seu advogado chegou a contestar o valor da pensão alimentícia, mas não foi notificado a respeito de qualquer decisão.
Esse mês foi especial, em poucos dias a malvada (pensão alimentícia) fez duas vítimas ilustres, dois representantes do povo, como diria o Mão Santa, “a personificação da voz do povo”. O problema é que a malvada não é das mais democráticas, ela é arbitrária e gosta disso, ou paga ou passa uns dias no spa para meliante.
Neste país em que parlamentares mensaleiros ou sanguessugas, pintam e bordam impunemente com o nosso dinheiro, fico impressionado com o poder que a pensão alimentícia tem neste Brasil. Sendo rico, pobre, político, empresário, ou o que seja, não pagou o que deve, vai em cana sem rodeios.

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