A diferença numérica não é grande, mas Dilma Rousseff estabeleceu um novo recorde de demissão de ministros no início de governo para uma presidente eleita pelo voto direto e exercendo seu primeiro mandato.
Três ministros já saíram neste ano da administração federal. Depois que o Brasil retornou à democracia, em 1985, o máximo que um presidente eleito de maneira direta e em primeiro mandato demitiu foram dois ministros ao começar a governar.
Foi assim com Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Cada um deles demitiu dois ministros até a metade do primeiro ano de seus mandatos. Lula foi a exceção, pois ninguém perdeu a cadeira na Esplanada até agosto de 2003, ano em que o petista chegou ao Planalto.
José Sarney, primeiro presidente civil pós-ditadura e eleito de forma indireta, também demitiu pouco no início de seu governo: só dois.
Itamar Franco demitiu seis ministros nos seus primeiros meses no Planalto. Mas ele não havia sido eleito para o cargo. Era vice-presidente e assumiu depois do processo de impeachment de Collor, em 1992. Com uma base de apoio frágil, Itamar alterou muito sua equipe.
Depois de reeleitos, Lula e FHC passaram a demitir mais. Tanto o petista como o tucano se livraram de dez ministros cada no início de seus segundos mandatos.
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