Conheça agora o caso do bebê Mihag, que tem apenas 50% de sobrevivência, após a mãe caminhar por uma semana para um acampamento de refugiados.
Nos braços de sua mãe, este é o rosto de Mihag Gedi Farah, um bebê de apenas sete meses de idade com o corpo esquelético e morrendo de fome no “Chifre da África”, região nordeste do continente.
Pesando cerca de 3,4 kg, peso de um recém-nascido, Mihag tem olhos arregalados, pele esticada sobre suas costelas e braços pequenos.
Mihag é apenas uma das 800 mil crianças que podem morrer em toda a região, que sofre a pior seca em décadas.
Sua mãe, Asiah Dagane, disse: “Na minha mente, eu não estou bem. Meu bebê está doente. Na minha cabeça, eu também estou doente. ”
Uma enfermeira do acampamento disse que Mihag foi “severamente” vítima da desnutrição infantil.
Ela acrescentou: “Nós nunca podemos dizer a mãe, é claro, que seu bebê não poderá sobreviver. Nós tentamos dar-lhe esperança. ”
Sra. Dagane trouxe Mihag e quatro irmãos de Kismayo, Somália ao Quênia, após todas as ovelhas e gado da família terem morrido. Sua jornada levou uma semana.
Dezenas de milhares de somalis estão fugindo da fome, muitos deles a pé, de Kismayo e da capital Mogadíscio.
Fonte-Heliopolis
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