quarta-feira, 31 de julho de 2013

Empresa "BBOM" continua a operar e sofre novo bloqueio judicial

BBom continuou operando mesmo após o bloqueio judicial (Divulgação)


O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) obteve deferimento de novos pedidos formulados à Justiça Federal na ação cautelar movida contra a empresa Embrasystem – Tecnologia em Sistemas, Importações e Exportações, conhecida pelos nomes fantasias “Bbom” e “Unepxmil”.


Por ter continuado a operar mesmo após o primeiro bloqueio de bens até ter as suas atividades suspensas judicialmente, o grupo sofreu novo bloqueio de ativos financeiros existentes em nome dos réus via Banco Central (BACENJUD).


Outros pedidos do MPF/GO também foram acatados judicialmente, como, por exemplo, a prestação de informações por parte do Denatran em relação a empresa de monitoramento Unepxmil. A autarquia de trânsito informou em juízo que a empresa Embrasystem não possui homologação e certificação junto ao órgão para prestar serviço de monitoramento e localização de veículos, em consonância com as diretrizes fixadas pela Portaria Denatran nº 902, de 08/11/2011.


Alguns esclarecimentos também deverão ser prestados, em juízo, pelas empresas Maxtrack Industrial e Over Book, supostas fornecedoras de rastreadores da Bbom, com o objetivo de demonstrar que o grupo não adquiriu produtos em quantidade suficiente para atender os associados.


Dentre eles, estão a capacidade operacional de produção de rastreadores veiculares ao mês e quantos rastreadores veiculares foram vendidos para a empresa Embrasystem durante o ano de 2013.


Foram juntados aos autos, ainda, uma relação de 1200 reclamações feitas no site www.reclameaqui.com.br de associados da Bbom que nunca receberam os rastreadores, sendo que muitos sequer tiveram suas contas ativadas, mesmo anteriormente ao ajuizamento da cautelar.

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