Xuxa Meneghel vai receber uma indenização de R$ 150 mil da Editora Gráfica Universal devido à publicação do jornal “Folha Universal”, que afirma que a apresentadora seria “satanista” e teria vendido sua alma ao demônio por 100 milhões de dólares. Além de indenizar a apresentadora, o jornal também terá que publicar uma nota dizendo que Xuxa “tem profunda fé em Deus e respeita todas as religiões”.
Durante o processo, Xuxa declarou que tem uma imagem pública a zelar no meio infantil e que a conduta da ré lhe causou danos morais. Já a Universal se defendeu dizendo que tem o direito de informar. De acordo com a juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, só há especulação na matéria. “Quem publica o que quer, com manchete sensacionalista e texto estapafúrdio sobre ‘famosos que teriam se deixado seduzir pelo mal’ e monta fotos, legendando-as com palavras que evocam um suposto culto da autora pelo diabo, deve ser responsabilizado pelo dano moral causado”, sentenciou a juíza.
Origem do processo: Em 2008, a Folha Universal publicou uma matéria de capa em que o pastor brasileiro Josué Yrion dizia que a alma de Xuxa foi vendida por US$ 100 milhões para conseguir sucesso e fama. Na reportagem também é explicada a suposta origem do nome da apresentadora que seria, segundo ele, a união de Exu e Orixá, duas entidades do candomblé. Josué Yrion também afirma que uma boneca da apresentadora teria matado uma criança no Brasil e que ela doa sangue duas vezes ao ano para a Igreja do Satanás da cidade de São Francisco, nos Estados Unidos.
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