sexta-feira, 11 de março de 2011

Ambientalistas se revoltam com corte indiscriminado de árvores

Moradores também não concordam com a ação e reclamam dos impactos
Uma mangueira com mais de 100 anos de idade foi cortada no Largo Santa Inês, no Alecrim, entre as avenidas Presidente Bandeira e Alexandrino de Alencar. Os moradores da rua em que a árvore pertencia não sabem dizer o porquê de ela ter sido cortada, já que ela não apresentava sinais de que estava morta. O ambientalista Haroldo Mota, da Ong Baobá, foi até o local e ficou indignado ao constatar que a mangueira estava com o tronco intacto e dando frutos. A equipe da Secretária Municipal de meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) alegou que a árvore estava sem vida, com risco de tombamento e que o corte foi requerido por meio de um abaixo assinado dos moradores. Mas no local, as opiniões se contradizem e não foi mencionada a questão do replantio.
Para Haroldo, não foi apresentado um laudo técnico satisfatório. “Dá para perceber pelo tronco da árvore que ela estava forte, firme. Apenas uma camada do caule estava coberta por cascas provenientes de uma poda mal feita. A árvore só precisava de uma manutenção, e não ser arrancada. Estão tirando as árvores da cidade como se não houvesse um amanhã”, diz Haroldo, decepcionado com o descaso da prefeitura.
Pelo menos estas coisas não acontecem só em Caiçara do Rio do Vento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário