O território municipal de Caiçara do Rio do Vento teve suas terras requeridas quase ao mesmo tempo das de Jardim de Angicos, tanto pela facilidade de acesso através do rio Cururu, quanto resultante da ocupação sertaneja do rio Potengi. Mas, o seu povoamento se deu primeiramente por extensão dos requerimentos dos rios Ceará - Mirim e Cururu. Observa-se que os Rodrigues Coelho fixaram-se nesta região, terras adquiridas posteriormente pela família Pinheiro Teixeira e outras.
Em 23 de agosto de 1734, Manoel Pinheiro Teixeira, Maria da Conecição de Oliveira e Bernardo Pinheiro Teixeira, já eram possuidores das terras do rio do Vento, limitando-se ao norte com os providos do rio Cururu e Ceará - Mirim, e ao sul com terras da ribeira do Potengi, do Sargento-mor Antonio Rodrigues Santiago, que corria desde a Serra do Pica-pau. Juntos possuiam aproximadamente nove léguas de terra. Parte delas foi herdada de José Pinheiro Teixeira que as havia arrematado na decada de 1720. Em 1749, Manoel Pinheiro era o proprietário da maioria das terras ali, como também no Riacho do Sapo, hoje Cachoeira do Sapo, terras compradas ao Capitão Manoel Rodrigues Coelho e Inês Barbosa, sua esposa, que foram morar no Ceará; Olho D´água da Gameleira e Rio do Vento. Mais para o oeste, indo até o Cabugi, as terras pertenciam a José Luiz de Souza, requeridas em 1735, antes , em 1709, pedidas por seu pai Sebastião de Souza.
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