Caiçara do Rio do Vento - vista Panoramica.
Uma cidade é muito mais do que muros, ruas e casas, é essencialmente, gente e história; então se os moradores não desenvolverem o afeto e a memória por ela, ficarem ocupados com amores e sucessos do que dividir com a urbe os saberes adquiridos, essa postura refratária será mais do que um atentado à sociedade: vai consistir na negação da cidade.
Diante desta máxima, Candidato Da Bodega e outros - as Vossa Excelência (Titãs), acham que por sermos uma Comunidade Carente (Zeca Pagodinho), não temos o sentimento de repulsa e vergonha em contestação a seus valores da força da Autoridade máxima no Município.
Uma eleição não é uma corrida de curta duração, de 45 dias, mas uma maratona de quatro anos. E ninguém corre parado.
Há muito, digo que só existem três motivos para alguém ser político. O primeiro deles, presente em todos os aspirantes, em menor ou maior proporção, é a vaidade. Se uma pessoa não for vaidosa não entra nessa. Os outros dois são messianismo e grana. Isso mesmo. Há políticos (cada vez menos) messiânicos, que acham que vão resolver a vida do povo, salvar a humanidade, conseguir a redenção: pena que muitos acabam engolidos pela questão da grana, caso este , da atual gestão.
E ainda sobra uma grande maioria que é usada pelo regulamento, onde suas candidaturas são parte de uma lição pungente na regra da proporcionalidade e do coeficiente, que leva a outra significação, muito mais cruel e menos redentora - são Bois de Piranha. Nada contra e muito menos a favor de quem quer ser apenas mais uma vaca no rebanho.
Em suma parece ser esta a questão, e grosso modo a conclusão é simples: enquanto tiver politiquice o povo se satisfaz e contemporiza o labéu da politicagem, e não da política.
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