Quais são os possíveis riscos contidos em um copo de refrigerante seja ele açucarado ou dietético? E das bebidas industrializadas que têm frutas como base? É fácil relacionar a ingestão a doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão. Isso porque esses líquidos estão ligados ao aumento rápido da produção de insulina pelo organismo, promovendo uma maior entrada de açúcar nas células e levando, entre outros fatores, ao acúmulo de gordura. Os danos do consumo excessivo, porém, podem refletir no funcionamento adequado do cérebro. Em estudo que será apresentado em março no 65º Encontro Anual da Academia Americana de Neurologia, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental, dos Estados Unidos, mostram que esse alimentos também podem aumentar o risco de depressão em adultos e em idosos.
O neurologista Honglei Chen, membro da Academia Americana de Neurologia, e a equipe comandada por ele avaliaram o consumo de bebidas açucaradas, dietéticas, cafés e chás há uma possível relação com a depressão. Em torno de 260 mil adultos americanos tiveram os hábitos alimentares acompanhados entre 1995 e 1996. Cerca de 10 anos depois, foram questionados sobre a existência do diagnósticos de depressão a partir de 2000. Os resultados sugerem que ingerir bebidas adoçadas, especialmente as dietéticas, está associado a um maior risco de depressão em adultos, enquanto a ingestão de café puro estaria ligado a um risco ligeiramente mais baixo.
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