Brasil Manchado pela corrupção |
Nos subterrâneos de Brasília, a ordem é uma só: não permitir que o ministro Antonio Palocci, suspeito de multiplicar por 20 o seu patrimônio nos últimos quatro anos usando informações privilegiadas e fazendo tráfico de influência, especialmente nos meses posteriores às eleições presidenciais de 2010, seja encostado na parede.
O próprio Palocci está irredutível e já disse que não sai, não pede demissão, não aceita de novo deixar a ribalta.
E o governo vai assumir abertamente a defesa do ministro-chefe da Casa Civil.
Ordens já foram passadas aos deputados e aos senadores, para evitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou a simples convocação do ministro às duas casas legislativas.
O vice-presidente da República, Michel Temer, é um dos trabalham na linha de frente a favor de Palocci - já disse confiar plenamente na honestidade do ministro e acha que o assunto está encerrado.
No convencimento parlamentar pró-Palocci, o Palácio do Planalto apressa as nomeações do segundo e do terceiro escalões em favor dos aliados, está liberando a toque de caixa as emendas de deputados e senadores fiéis e até já admite votar o Código Florestal como está para não perder o seu principal ministro.
Vale tudo, pois, para manter Palocci.
Vale até recorrer a Paulo Maluf, o deputado federal que quando prefeito e governador de São Paulo colecionou incontáveis acusações de corrupção e ontem veio a público para dizer que confia "plenamente na integridade de Palocci".
O próprio Palocci está irredutível e já disse que não sai, não pede demissão, não aceita de novo deixar a ribalta.
E o governo vai assumir abertamente a defesa do ministro-chefe da Casa Civil.
Ordens já foram passadas aos deputados e aos senadores, para evitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou a simples convocação do ministro às duas casas legislativas.
O vice-presidente da República, Michel Temer, é um dos trabalham na linha de frente a favor de Palocci - já disse confiar plenamente na honestidade do ministro e acha que o assunto está encerrado.
No convencimento parlamentar pró-Palocci, o Palácio do Planalto apressa as nomeações do segundo e do terceiro escalões em favor dos aliados, está liberando a toque de caixa as emendas de deputados e senadores fiéis e até já admite votar o Código Florestal como está para não perder o seu principal ministro.
Vale tudo, pois, para manter Palocci.
Vale até recorrer a Paulo Maluf, o deputado federal que quando prefeito e governador de São Paulo colecionou incontáveis acusações de corrupção e ontem veio a público para dizer que confia "plenamente na integridade de Palocci".
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