domingo, 20 de novembro de 2011

Câncer de próstata é a segunda causa de óbitos por câncer em homens

No Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata uma constatação que precisa ser analisada: o diagnóstico tardio, ligado principalmente à resistência masculina quanto a realização do exame , diminui as chances de cura.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é a segunda causa de óbitos por câncer em homens, sendo superado apenas pelo de pulmão. A principal recomendação continua sendo a prevenção e a promoção de ações educativas voltadas para a população principalmente masculina.

"O homem precisa entender que o exame do toque retal não tem influência com a sexualidade e que, na verdade, é uma garantia de vida. O exame tem que ser feito, é preciso acabar com o preconceito", disse o médico Cure de Medeiros.

Todo homem com mais de 40 anos deve fazer visitas de rotina ao urologista para examinar a próstata. Não há outro modo de prevenir e tratar o câncer da próstata,nos homens. 
Uma importante ação educativa está sendo promovida pela Liga de Mossoró em comemoração a data. 

O objetivo é orientar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento da doença. "A análise precisa ser feita a partir dos 40 anos e, principalmente aos que tem casos de câncer de família. A próstata é um glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga à frente do reto", explica dr. Cure.

Tratamento
Constatada qualquer alteração. É feita uma biópsia do tecido da bexiga. A cirurgia cura 85% em que não há metástase (expansão para outros órgãos). A próstata e adjacências são extirpadas. Em 50% dos casos, é necessária a retirada de um nervo ligado ao pênis - o paciente fica impotente.

O câncer da próstata também pode ser adquirido por fatores genéticos. Homens com parentes de 1 grau que tiveram a doença têm duas ou três vezes mais chances de desenvolvê-la. A incidência aumenta proporcionalmente ao avanço da idade e muitos casos só são detectados na autópsia. Daí a importância de se agendar consultas periódicas com o especialista, no caso, o urologista.


Somente em 2011, estima-se que 52 mil homens tiveram aparecimento da doença, sendo que em 2008, aproximadamente 12 mil vieram a óbito causado pela doença.

Assim como o câncer do seio entre as mulheres, a doença masculina pode ter conseqüências traumáticas se não for diagnosticada a tempo. A incidência da doença é de cerca de 8% nos homens com mais de 50 anos. Suas causas são desconhecidas, bem como os fatores ambientais que favorece seu surgimento.

Fonte-Giro\RN

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