quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO EM ASSU ESTÁ EM FORMATAÇÃO


Um esboço concebido pelo Departamento de Economia do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em Assu, está sendo formatado para dar origem a um projeto dirigido à implementação de um aterro sanitário que envolverá 25 municípios consorciados. 

A elaboração deste projeto está sendo trabalhada pelo Departamento de Economia e a administração pública municipal do Assu, segundo informação prestada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Francisco Paulo Morais. O auxiliar da gestão municipal disse que, assim que esteja pronto, o projeto será submetido ao crivo e análise de outras entidades e instituições, uma das quais a representação do Ministério Público Estadual da comarca de Assu. 

Um dos propósitos da iniciativa, conforme registrou Paulo Morais, é o fechamento do espaço físico onde existe o lixão da cidade, situado nas proximidades do bairro Lagoa do Ferreiro. Ele salientou que o projeto não será implementado imediatamente. Outro estágio de grande importância para a concretização do projeto, observou o secretário, será apresentá-lo e discuti-lo a representantes de organismos públicos federais, onde serão mantidas gestões a fim de conseguir viabilizar os recursos financeiros necessários à sua realização. Porém, disse que, paralelamente, a gestão municipal antecipará alguns detalhes, dentre os quais o cadastramento das famílias que trabalham no lixão, formação das organizações que englobarão os catadores de lixo, etc. 

Segundo informação prestada pelo professor Raimundo Inácio da Silva Filho, chefe do Departamento de Economia da UERN em Assu, a atividade está sendo desenvolvida dentro da concepção do consórcio intermunicipal constituído ainda na gestão do ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). Este consórcio reúne 25 cidades do Vale do Açú, região de Mossoró e setor litorâneo salineiro. 

Paulo Morais acrescentou que há uma preocupação do governo municipal de deslocar o lixão para um espaço físico adequado. Hoje a área localiza-se praticamente dentro do perímetro urbano. Além do mais, está muito próximo de uma importante coleção hídrica: a Lagoa do Piató.

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