Restos de barro misturados a água da chuva que caiu no começo desta tarde de terça-feira (26) em Caicó, pode ter provocado o deslizamento e capotamento de um ônibus da Viação Jardinense, conduzido por Francisco Monteiro. O acidente foi registrado às 15 horas, na BR-427 na Comunidade Barra da Espingarda, entre as cidades de Caicó e Jardim do Seridó.
Segundo informações, cerca de 30 pessoas viajavam no ônibus, que tinha acabado de deixar Caicó, com destino à Natal. Muitos dos passageiros desembarcariam em Jardim do Seridó, como foi o caso do pastor evangélico Alcindo Medeiros, natural de Jardim, mas residente em Caicó. Alcindo faz este percurso todas às terças-feiras, onde trabalha no sistema de som da Câmara Municipal da cidade, e foi uma das vítimas. Com ferimentos na cabeça, permanecia até o inicio desta noite na urgência do Hospital Regional. José Cunha de Azevedo, agricultor residente no Sítio Currais Novos, também era uma das vítimas em estado mais grave.
Para transportar as vítimas do acidente foram utilizadas, além de ambulâncias, viaturas da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, e carros de pessoas que passavam no local e se colocavam a disposição para ajudar. Dentre as vítimas algumas foram identificadas como: Damião dos Santos, 45 anos, Sitio Quipauá - Jardim do Seridó; Maria Jose de Medeiros - Natal; João Batista de Sousa - São Bento PB; Francisco Antonio da Silva - São Bento PB; Núbia Nóbrega Menezes - 45 anos; Erivan Dantas Diniz - Jardim do Seridó; Maria Pereira da Silva - Serra Negra do Norte; Sebastião Bernardes Filho - Passagem das Traíras; Heloisa Dantas Costa - 17 anos, Jardim do Seridó; Jéssica Paula Pereira e Alcindo Medeiros de Araújo - Jardim do Seridó.
Ônibus derrapou e capotou na BR-427 - Foto: Alexandre Costa
Bombeiros tiveram trabalho para retirar lama da pista - Foto: Alexandre Costa
meu filho viaja constantemente nessa linha e constatou que nenhum desses onibus tem cinto de segurança. basta uma visita à empresa ou até mesmo à rodoviária para constatar. Acredito que a falta deste contribuiu para o agravamento dos ferimentos das vítimas. Não compreendo como o DER, órgão reponsável pela fiscalização, permite isso. E não se pode alegar falta de fiscais, haja vista os convênios firmados com o CPRE e a STTU. Infelizmente não há concorrência e, sendo assim, como precisamos viajar, temos que enfrentar o perigo
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