segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

DELEGADO ABRE INQUERITO PARA APURAR FALSO NASCIMENTO E ENTERRO.



O delegado de polícia Clóvis Rodrigues de Souza, após a retirada do caixão da gaveta 260 do Cemitério Público Municipal de Garibaldi, na tarde desta quarta-feira, 08/08, comprovando que no interior do caixão estava um tijolo e não um suposto bebê de cinco meses que teria sido sepultado no dia 28 de julho, instaurou um inquérito que irá apurar o fato.


O delegado trabalha com a principal hipótese de que a gravidez não existiu e está ouvindo as pessoas ligadas a Elisângela Brumelhaus, que está desaparecida. Alguns fatos dão a entender que a gravidez foi fictícia, com o intuito de chantagear um possível pai que mora em Garibaldi. A Rádio Garibaldi localizou o suposto pai, mas ele não quis se pronunciar. Apenas o que se pode apurar é de que ele contratou uma advogada para que encaminhasse exame de DNA. Elisângela foi chamada por três vezes, mas não compareceu para fazer o exame.

EU JÁ VI UM FILME PARECIDO COM ESTE EM CAIÇARA ....

Em consultórios médicos, não foi localizado o atendimento à moça. Somente a reportagem da Rádio Garibaldi recebeu a informação da secretária de uma médica Obstetra que Elisângela teria agendado consulta gestacional, mas não apareceu. Ela também teria ligado para um consultório pediátrico, informando que seu bebê havia nascido em Caxias do Sul e que ele estava com alguns problemas. A secretária informou que o doutor não dava nenhum diagnóstico sem ver a criança. Depois disso, ela não ligou mais e nem mesmo agendou consulta médica.


No comércio local, Elisângela teria comprado roupas para o bebê. Também já havia sido comprada a roupa para uso no batizado.


Na funerária, Elisângela entrou em contato na sexta-feira pela manhã, contratando os serviços e informando que o bebê teria morrido em Porto Alegre, vítima de leucemia e que o corpo estaria sendo transladado da capital. Foi preparada a sala de velório e a funerária enviou a nota de falecimento para divulgação a Rádio Garibaldi.


De acordo com um representante da funerária e que participou da abertura da gaveta, na tarde da última quarta-feira, 08/08, as horas passavam e o corpo não chegava, quando a mulher disse ao plantonista de que a causa da morte seria meningite e, por esse motivo, o corpo não seria mais transladado para Garibaldi, pedindo que fosse feito um enterro simbólico, devido ao suposto avô estar muito abalado com o fato. A funerária pediu que ela assinasse uma declaração de enterro simbólico, que ocorreu no sábado pela manhã.


No Cemitério, na sexta-feira à tarde, foi deixada pronta a autorização para sepultamento na gaveta municipal, o que é uma prática de rotina, quando o enterro acontece aos finais de semana.


O delegado abriu o inquérito policial para apurar o que ocorreu, motivações e os envolvidos no fato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário