Cerca de sessenta detentos do Complexo Penal João Chaves, na Zona Norte de Natal, tentaram escapar do local na noite desta terça-feira, 10. A tentativa foi abortada por agentes penitenciários que perceberam a movimentação. Três celas já estavam com as grades serradas e um túnel foi cavado para dar liberdade aos presos. As fugas tornaram-se recorrentes e os detentos avisam que não pretendem parar.
De acordo com informações do sargento PM Sérgio Mello, componente da guarda externa do Complexo Penal, a ocorrência teve início por volta das 22h. Os agentes penitenciários visualizaram dois detentos nos corredores do Pavilhão B e dispararam para alertá-los. Os presos imediatamente abortaram a ação e retornaram à cela conduzidos pelos agentes.
As celas 6, 7, 8 e 10 já estavam com as grades serradas e em um delas os combogós foram quebrados. Estima-se que 60 presos estavam nesses locais e foram redistribuídos para o outro pavilhão e para as demais celas. O túnel estava na cela 10 e a areia retirada era colocada em uma das camas, encoberta por lençóis.
As estruturas do Complexo Penal, originalmente destinado a presos de regime semi-aberto, já deram diversos sinais das suas deficiências e da incapacidade de manter detentos de regime fechado sob reclusão. Somente nesta última semana, dois detentos escaparam e outra fuga foi abortada. Em pouco mais de um mês, trinta e seis pessoas conseguiram a liberdade de unidades prisionais do Estado.
Há menos de um mês, oito escaparam do presídio provisório Raimundo Nonato, vizinho ao Complexo João Chaves. Eles fizeram um buraco no teto e escaparam com auxílio de uma corda artesanal. Dentre os fugitivos estava um suspeito de envolvimento com a explosão de caixas eletrônicos, que retornou à sociedade.
Nesta quarta-feira, 11, a reportagem conversou com os presos do João Chaves e ouviu reclamações. Eles avisaram que as tentativas irão continuar e protestaram pela revisão de processos judiciais. “Para muitos aqui, já passou o tempo de ir para a rua e eles simplesmente fazem a gente permanecer trancado”, disse Lenilson Silva dos Santos, que responde por assalto à mão armada.
“Eles vão ter que abortar nossas tentativas todos os dias”, continua Lenilson. Os apenados também fazem reclamações relativas à qualidade da comida distribuída. O diretor do complexo, coronel Clodoaldo Carneiro de Sousa, não estava presente quando a reportagem visitou a unidade e não houve resposta oficial aos problemas apontados.
De acordo com informações do sargento PM Sérgio Mello, componente da guarda externa do Complexo Penal, a ocorrência teve início por volta das 22h. Os agentes penitenciários visualizaram dois detentos nos corredores do Pavilhão B e dispararam para alertá-los. Os presos imediatamente abortaram a ação e retornaram à cela conduzidos pelos agentes.
As celas 6, 7, 8 e 10 já estavam com as grades serradas e em um delas os combogós foram quebrados. Estima-se que 60 presos estavam nesses locais e foram redistribuídos para o outro pavilhão e para as demais celas. O túnel estava na cela 10 e a areia retirada era colocada em uma das camas, encoberta por lençóis.
As estruturas do Complexo Penal, originalmente destinado a presos de regime semi-aberto, já deram diversos sinais das suas deficiências e da incapacidade de manter detentos de regime fechado sob reclusão. Somente nesta última semana, dois detentos escaparam e outra fuga foi abortada. Em pouco mais de um mês, trinta e seis pessoas conseguiram a liberdade de unidades prisionais do Estado.
Há menos de um mês, oito escaparam do presídio provisório Raimundo Nonato, vizinho ao Complexo João Chaves. Eles fizeram um buraco no teto e escaparam com auxílio de uma corda artesanal. Dentre os fugitivos estava um suspeito de envolvimento com a explosão de caixas eletrônicos, que retornou à sociedade.
Nesta quarta-feira, 11, a reportagem conversou com os presos do João Chaves e ouviu reclamações. Eles avisaram que as tentativas irão continuar e protestaram pela revisão de processos judiciais. “Para muitos aqui, já passou o tempo de ir para a rua e eles simplesmente fazem a gente permanecer trancado”, disse Lenilson Silva dos Santos, que responde por assalto à mão armada.
“Eles vão ter que abortar nossas tentativas todos os dias”, continua Lenilson. Os apenados também fazem reclamações relativas à qualidade da comida distribuída. O diretor do complexo, coronel Clodoaldo Carneiro de Sousa, não estava presente quando a reportagem visitou a unidade e não houve resposta oficial aos problemas apontados.
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