As agências da Caixa Econômica Federal em todo o País vão abrir uma hora mais cedo a partir de segunda-feira (23). O novo horário vai vigorar até o dia 11 de maio.
A medida tem como objetivo ampliar o horário de atendimento público para receber a população interessada nas ofertas de crédito da Caixa, agrupadas no programa Caixa Melhor Crédito.
Na semana passada, o banco público anunciou redução das taxas de juros nas linhas de crédito destinadas aos consumidores e também às empresas. Outra medida de incentivo é beneficiar os clientes ao facilitar a troca de empréstimos caros para outro, com taxas mais baixas e prazos mais longos.
Além de já impactar todos os 25 milhões de atuais clientes do banco, a Caixa quer também atrair novas adesões.
Também em caráter excepcional, as principais agências da instituição financeira vão abrir no dia 12 de maio, um sábado, para esclarecer os clientes e não clientes quanto aos juros praticados na Caixa e também quanto à melhor maneira de administrar o orçamento.
Nesse dia, quem procurar a Caixa vai receber orientações sobre a melhor maneira de fazer empréstimos e alongar dívidas. Os atendentes farão simulações baseadas na necessidade do cliente e, comparando as diferentes situações, vão apontar a melhor solução.
Queda de juros
Os clientes da Caixa que utilizam o cheque especial terão taxas a partir de 1,35%, uma redução de 67% em relação aos juros cobrados até então. A média do mercado no cheque especial é de 8,34%, segundo a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Outra redução foi na taxa do empréstimo pessoal contratado diretamente na conta, que passa a ser de 2,39% mensais para quem tem conta-salário. O valor praticado anteriormente era de 4,65%, o que representa uma redução de 54% nos juros.
A Caixa seguiu o Banco do Brasil ao anunciar a redução das suas taxas de juros. No começo deste mês, o BB aumentou seu limite de crédito para R$ 43,1 bilhões, dinheiro que será destinados a clientes pessoa física e micro e pequenas empresas. Só para os clientes, são R$ 16,3 bilhões que serão repassados por meio de empréstimos.
Tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil correspondem à cobrança do governo federal por juros mais baixos nos bancos públicos, o que força as instituições privadas a fazerem o mesmo para manterem a competitividade.
HSBC, Santander, Bradesco e Itaú seguiram a recomendação do governo e também derrubaram as respectivas taxas.
FONTE: R7
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