terça-feira, 22 de março de 2011

O que fazer em caso de Parto de Emergência?


Procedimentos gerais:
Acionar o Corpo de Bombeiros (193) ou Samu (192);
Sempre manter a calma;
Sem expor a parturiente, ela deverá estar livre de todas as vestimentas que possam obstruir o canal de nascimento;
Em hipótese alguma o processo de nascimento do bebê poderá ser impedido, retardado ou acelerado;
Sempre o marido, os pais ou outro parente próximo deverá acompanhar, o tempo todo, a parturiente;
Não permitir a presença de curiosos. Procurar ser o mais discreto possível e manter ao máximo a privacidade da gestante;
Não permitir que a gestante vá ao banheiro se são constatados os sinais do parto iminente.
Procedimentos específicos:
· Colocar a parturiente deitada de costas, com os joelhos elevados e as pernas afastadas uma da outra e pedir-lhe para conter a respiração, fazendo força de expulsão cada vez que sentir uma contração uterina;
· Quem vai assistir ao parto deverá lavar bem as mãos;
· À medida que o parto progride, ver-se-á cada vez mais a cabeça do feto em cada contração. Deve-se ter paciência e esperar que a natureza prossiga o parto; nunca se deve tentar puxar a cabeça da criança para apressar o parto;
· À medida que a cabeça for saindo, deve-se apenas ampará-la com as mãos, sem imprimir nenhum movimento, que não o de sustentação;
· Depois de sair totalmente, a cabeça da criança fará um pequeno movimento de giro e, então, sairão rapidamente os ombros e o resto do corpo. Sustentá-lo com cuidado. Nunca puxar a criança, nem o cordão umbilical; deixar que a mãe expulse naturalmente o bebê;
· Após o nascimento da criança, limpar apenas o muco do nariz e a boca com gaze ou pano limpo e assegurar-se de que começou a respirar. Se a criança não chorar ou respirar, segurá-la de bruços, com a estabilização correta da coluna cervical, e dar alguns tapinhas (de leve) nas costas para estimular a respiração. Desta forma, todo o líquido que estiver impedindo a respiração sairá;
· Se o bebê ainda assim não respirar, fazer respiração artificial delicadamente, insuflando apenas o volume suficiente para elevar o tórax da criança, como ocorre em um movimento respiratório normal;
· Não há necessidade de cortar o cordão umbilical, se o transporte para o hospital demorar menos de 30 minutos. Nesse tempo os bombeiros ou enfermeiros do Samu já terão chegado ao local.
· O cordão umbilical sairá junto com a placenta, cerca de 20 minutos após o nascimento;
· Após a saída da placenta, deve-se fazer massagem suave sobre o abdome da parturiente para provocar a contração do útero e diminuir a hemorragia que é normal após o parto;
· Transportar a mãe e a criança ao hospital para complementação assistencial médica. Deve-se também transportar a placenta para o médico avaliar se ela saiu completamente.

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