A vida do vereador Floriano Felinto (PT), 39, deu uma guinada de 360 graus desde que denunciou o prefeito de Vila Flor, Grinaldo Joaquim de Souza (PSD), como mandante de um esquema de corrupção que culminou na operação “Mensalão da Vila” investigada pelo Ministério Público do Estado.
Floriano Felinto que trocou o DEM pelo PT e pode perder mandato por infidelidade partidária, anda escoltado por 4 policiais fortemente armados. O vereador voltou a cidade para receber seu salário de R$ 1.327,88 relativos ao pagamento de dezembro. Ele também é professor graduado em pedagogia e pós–graduado em Ensino, mas seu salário é de apenas R$ 980,00.
Desde então, Floriano Felinto está obrigado a se esconder fora da cidade como medida preventiva contra atentados. “É muito complicado, mas a gente não pode baixar a cabeça. Quem tá em liberdade restritiva na verdade somos nós por não aceitar, não compactuar com essa situação”, ressaltou o vereador.
A Câmara está em recesso de final de ano, mas os suplentes não foram convocados para assumir as vagas dos afastados que estão sendo investigados. O atual presidente da Câmara de Vereadores de Vila Flor, Hilton Felipe de Oliveira, se recusou a falar com a reportagem do Novo Jornal.
No entanto, ele mandou avisar pela secretária que não fala com a imprensa até que a justiça se decida sobre a situação no município. Felinto disse que se for preciso a Justiça será acionada para que os suplentes assumam.
Segundo Floriano Felinto, o grupo liderado pelo prefeito está dizendo que vai voltar ao poder dia 2 (de janeiro). “Estão achando que é brincadeira” mesmo com a liberdade restrita impetrada pelo juiz a eles. “Estão querendo levar tudo na marra e no peito e a população está temerosa”, comentou.
Fonte:novojornal
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