A Polícia Civil do Rio Grande do Norte encerrou a investigação sobre a morte da fisioculturista Fabiana Caggiano Paes, de 36 anos, na tarde desta quarta-feira (23). O delegado responsável pelo caso, Frank Albuquerque, apresentou o laudo pericial à imprensa e confirmou que o viúvo, Alexandre Furtado Paes, será indiciado por homicídio.
A fisioculturista morreu no dia 2 deste mês, depois de passar cinco dias internada na UTI de um hospital particular de Natal. Segundo Alexandre, em depoimento à polícia, ele a encontrou desacordada e caída no box do banheiro. Tentou reanimá-la e, sem sucesso, buscou socorro.
De acordo com o delegado do caso, a versão de Alexandre é “mentirosa” e o laudo pericial complentar, divulgado nesta quarta, comprova isso.
“O laudo comprova que Fabiana foi vítima de asfixia mecânica.
A causa da morte foi encefalopatia anóxica, provocada pela falta de oxigênio no cérebro. Com base nos laudos, nos depoimentos mentirosos, com a ordem cronológica dos fatos diferentes, e como só estavam os dois no quarto, dou por encerrada a investigação. Alexandre Paes será indiciado por homicídio”, enfatizou o delegado.Enterro sem velório
O corpo da fisioculturista foi enterrado no dia 5, em Jandira, região da Grande São Paulo. O sepultamento aconteceu no Cemitério AlphaCampus. A família optou por não realizar velório.
Entenda o caso
Segundo o próprio empresário Alexandre Paes, a mulher estava tomando banho quando ela teria sofrido uma queda repentina.
O Samu foi acionado e já encontrou a paulista desacordada. No dia 2 de janeiro, no entanto, a fisioculturista morreu na UTI de um hospital particular de Natal.Familiares disseram que ela, enquanto esteve internada na UTI, permaneceu todo o tempo em coma induzido.
Em razão da suposta queda, o corpo de Fabiana foi removido para autópsia no Instituto Técnico-Científico de Polícia do RN. Laudos preliminares revelaram que a vítima havia sofrido asfixia mecânica, com características de estrangulamento.
O caso tornou-se público por meio da própria Polícia Civil, que convocou a imprensa para informar o acontecido. Desde então, o delegado Frank Albuquerque trabalha na investigação da morte da paulista.
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